Resumo de Capitulo: "Computação em Nuvem: Conceitos, Tecnologias, aplicações e desafios"

Resumo do Capítulo 7,  “Computação em Nuvem: Conceitos, Tecnologias, aplicações e desafios”, do estudo  produzido e desenvolvido pelos estudantes da Universidade Federal do Ceará, Flávio R. C. Sousa, Leonardo O. Moreira e Javam C. Machado



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                Muitas empresas de diferentes ramos já adotaram a Computação em Nuvem para suprir necessidades e alcançar objetivos, por diversas razões, entre elas estão a redução do custo total dos negócios, maior flexibilidade, e a proveniência de serviços sob demanda. Nesse contexto, o grupo de discentes Flávio R. C. Sousa, Leonardo O. Moreira e Javam C. Machado, da Universidade Federal do Ceará, abordam e discutem os conceitos de Computação em Nuvem, assim como as características essenciais, os modelos de serviços, as pessoas que compõem esse tipo de computação e seus papéis e responsabilidades, os modelos de implantação, a arquitetura lógico-física, as tecnologias e aplicativos já disponíveis no mercado, e por fim os desafios e paradigmas que a Computação em Nuvem apresenta, seguida da conclusão e propostas dos estudantes.



                Inicialmente, Sousa, Moreira e Machado, definem e resumem a principal função da Computação em Nuvem:  “proporcionar serviços de Tecnologia da Informação (TI) sob demanda com pagamento baseado no uso.” Essa utilização compõe toda pilha de computação ou seja, desde recursos computacionais lógicos, como softwares, aplicativos, plataformas de sistemas operacionais, até infraestrutura física, como servidores, rede, armazenamento de dados, entre outros. Eles complementam que esses serviços podem ser dispostos tanto para usuários finais que hospedam seus arquivos pessoais na internet até empresas que terceirizam toda infraestrutura de TI para outras empresas.

                Um ambiente que suporte serviços de Computação em Nuvem basicamente são compostos por um grande número, centenas ou milhares de máquinas físicas ou nós físicos de baixo custo, conectadas por meio de uma rede, nas quais cada uma dispõem de um numero variável de maquinas virtuais em execução. Dessa maneira, esse modelo fornece serviços de fácil acesso, baixo custo e com garantias de disponibilidade e escalabilidade, conforme mostrado no estudo.

                A partir daí, é descrito as características essenciais da Computação em Nuvem, que nada mais são as principais facilidades e soluções que o mesmo oferece às organizações, empresas, e usuários finais. O primeiro deles    é o principal, o serviço sob demanda. Os recursos computacionais são “adquiridos” conforme a necessidade organizacional ou pessoal, desse modo o hardware e software na nuvem são automaticamente reconfigurados e realocados. O segundo é o amplo acesso. Como os serviços estão na nuvem, eles podem ser acessados a partir de diversos dispositivos como celulares, laptops, PDAs, já que os sistemas de software clientes, normalmente são leves, como um navegador de Internet. A terceira característica essencial da computação em nuvem está no pooling de recursos, que como falado à pouco, é a capacidade da nuvem realoca e reconfigurar seus recursos para atender a demanda. Por essa razão, é dada aos usuários, a sensação que os recursos disponíveis são ilimitados e podem ser adquiridos em qualquer momento e quantidade. Essa elasticidade rápida compõe a quarta característica essencial. A quinta e última, conforme explicado pelos estudantes da universidade cearense, aborda o conceito de serviço medido. Como “o serviço que se usa, se paga”, na Computação em Nuvem é necessário garantir a qualidade de serviço (Quality of Service - QoS), baseada em acordo de níveis de serviço (Service Level Agreement - SLA), que fornece níveis de disponibilidade, funcionalidade, desempenho, faturamento, entre outros.

                Então são abordados os modelos de serviços que compõem os ambientes de computação em nuvem, são três: Software como um Serviço (SaaS), Plataforma com um Serviço (PaaS), e Infraestrutura como um Serviço (IaaS).

                O SaaS, em geral, são sistemas de software com propósitos específicos. Nesse modelo o usuário, não se preocupa com licenças de software, nem mesmo com infraestrutura e plataformas necessárias para utilização do mesmo, basta apenas acessar a internet, e utilizar os aplicativos dispostos pela nuvem sem qualquer restrição. Já no modelo PaaS, o serviço oferecido são as plataformas de alto nível que integram e suportam os softwares anteriormente descritos no SaaS. Através delas, que os profissionais de TI desenvolvem sistemas específicos para determinadas demandas das organizações. São ambientes escaláveis que apresentam algumas restrições em se falando de tipo de desenvolvimento de software E gerenciamento de banco de dados. Por fim, os estudantes explicam que o IaaS, é o fornecimento dos recursos computacionais e toda infraestrutura necessária para tornar possível o desenvolvimento de plataformas, sistemas operacionais, implantação de aplicativos e redes de computadores e seus componentes.

                O principal protagonista para todos os serviços estarem disponíveis na nuvem é o provedor, é ele o responsável por fornecer, gerenciar e monitorar todo ambiente para os desenvolvedores e usuários finais. Esse assunto vem indicado no tópico papéis na Computação em Nuvem.

                Além das características essenciais, modelos de serviços, e papéis na Computação em Nuvem, os estudantes classificam os modelos de implantação de ambientes em nuvem.  Entre eles, Nuvem Pública, ou seja, disposta para publico em geral ou qualquer um que conheça a localização de serviço. Nuvem privada, local ou remota, apresenta politicas de acesso e é exclusiva para organizações e empresas. Nuvem Comunidade, compartilhada por diversas empresas com interesses, objetivos e demandas em comum. E Nuvem Híbrida, composta de duas ou mais nuvens sendo elas privadas, comunidade, ou publica.

                Também é detalhada a Arquitetura necessária para que exista um ambiente em Nuvem. Basicamente ela é divida em camadas. A camada-base ou a de mais baixo nível compõe a infraestrutura física, ou seja, recursos de hardware, desktops, clusters. A camada acima, ou a de middleware, controla, gerencia e integra, através de um núcleo lógico, a infraestrutura física às plataformas. Tais plataformas, são interfaces de sistemas, bibliotecas de programação, ambientes de desenvolvimento. No topo estão os programas e aplicativos de interesse do usuário final.

                Também em detalhes, o artigo aponta alguns dos principais mecanismo baseados em computação em nuvem como MapReduce/Hadoop, serviço que oferece transparência de replicação, distribuição e sincronização na recursos, além das tecnologias já presentes no mundo de TI como a Amazon Web Services (AWS), o projeto Eucalyptus, o Microsoft Azure, o Google App Engine, e o Aneka.

                Como exemplos de aplicações em nuvem, os estudantes abordaram os principais no segmento, como webmail, sites e sistemas de software, e mais detalhadamente o mecanismo do Cloud AV, um aplicativo Antivírus que utiliza os recursos da nuvem para processamento.

                Conforme é claramente demonstrado no estudo, para disponibilizar e “vender” tecnologia em nuvem, é necessário prover de diversos mecanismos, soluções, infraestrutura e superar uma série de desafios e dificuldades. Questões de segurança devem ser devidamente tratadas para garantir a autenticidade, confidencialidade e integridade. O gerenciamento de dados precisa ter um desempenho razoável sem comprometer a consistência dos dados, o que torna os SGBDs um ponto critico na computação em nuvem, já que não possuem escalabilidade quando vários sítios são considerados. É necessário ter uma atenção em especial na autonomia dos ambientes, isto é, mesmo com intervenção humana limitada, alta alternância na carga de processamento e uma variedade de infraestruturas compartilhadas, hardware e software dentro de nuvens devem ser automaticamente reconfigurados, orquestrados e estes disponibilizados para o usuário de forma simples, compacta, rápida, como uma mensagem única. Outro grande desafio diz respeito na disponibilidade dos serviços, é preciso utilizar técnicas complexas como balanceamento de carga dinâmica para impedir atrasos e sistemas indisponíveis. Também é falado no artigo que como os ambientes de computação em nuvem possuem acesso público, é imprevisível e variável a quantidade de requisições realizadas, tornando mais complexo fazer estimativas e garantias de QoS, portanto, é necessário  que tais ambientes possuam alto desempenho, flexibilidade e escalabilidade. Além disso, ainda falta técnicas eficazes para descobrir, descrever e compor serviços que tenham como objetivo o auxilio dos próprios usuários da computação em nuvem.  Em relação a custos, também não existe um padrão único de aplicação aos negócios, o que resulta em falta de precisão nas cobranças de uso dos serviços da nuvem. A falta de padrão também não está presente na integração de sistemas de computação em nuvem, que sem dúvidas, é um aspecto que facilitaria vários processos nas organizações. Por fim, também existem “gaps” na avaliação dos serviços em nuvem, que poderia ser feita por métodos mais detalhados e eficiente com o objetivo de melhorar os serviços contratados.

                Os estudantes Flávio R. C. Sousa, Leonardo O. Moreira e Javam C concluíram e provaram, a partir de todas características, aspectos, vantagens e desvantagens apresentados, que existe uma grande tendência da Computação em Nuvem crescer, e que isso já está acontecendo. E que por essa razão há um grande esforço em se padronizar e conceituar de forma mais clara e completa esse modelo de tecnologia, visto os grandes desafios encontrados, o que dá espaço para grandes campos de pesquisa à fim de tais desafios serem superados e a computação em nuvem, amplamente utilizada e aceita por todos.

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