Resumo do Capítulo 7, “Computação em Nuvem: Conceitos, Tecnologias,
aplicações e desafios”, do estudo produzido
e desenvolvido pelos estudantes da Universidade Federal do Ceará, Flávio R. C.
Sousa, Leonardo O. Moreira e Javam C. Machado
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" Computação em Nuvem: Conceitos,
Tecnologias, aplicações e desafios
", disponível em: http://www.mediafire.com/download.php?co61oegcawd59yg
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Muitas empresas de diferentes
ramos já adotaram a Computação em Nuvem para suprir necessidades e alcançar
objetivos, por diversas razões, entre elas estão a redução do custo total dos
negócios, maior flexibilidade, e a proveniência de serviços sob demanda. Nesse
contexto, o grupo de discentes Flávio R. C. Sousa, Leonardo O. Moreira e Javam
C. Machado, da Universidade Federal do Ceará, abordam e discutem os conceitos
de Computação em Nuvem, assim como as características essenciais, os modelos de
serviços, as pessoas que compõem esse tipo de computação e seus papéis e
responsabilidades, os modelos de implantação, a arquitetura lógico-física, as
tecnologias e aplicativos já disponíveis no mercado, e por fim os desafios e
paradigmas que a Computação em Nuvem apresenta, seguida da conclusão e
propostas dos estudantes.
Inicialmente, Sousa, Moreira e
Machado, definem e resumem a principal função da Computação em Nuvem: “proporcionar serviços de Tecnologia da
Informação (TI) sob demanda com pagamento baseado no uso.” Essa utilização
compõe toda pilha de computação ou seja, desde recursos computacionais lógicos,
como softwares, aplicativos, plataformas de sistemas operacionais, até
infraestrutura física, como servidores, rede, armazenamento de dados, entre
outros. Eles complementam que esses serviços podem ser dispostos tanto para
usuários finais que hospedam seus arquivos pessoais na internet até empresas
que terceirizam toda infraestrutura de TI para outras empresas.
Um ambiente que suporte serviços
de Computação em Nuvem basicamente são compostos por um grande número, centenas
ou milhares de máquinas físicas ou nós físicos de baixo custo, conectadas por meio
de uma rede, nas quais cada uma dispõem de um numero variável de maquinas
virtuais em execução. Dessa maneira, esse modelo fornece serviços de fácil
acesso, baixo custo e com garantias de disponibilidade e escalabilidade,
conforme mostrado no estudo.
A partir daí, é descrito as
características essenciais da Computação em Nuvem, que nada mais são as
principais facilidades e soluções que o mesmo oferece às organizações,
empresas, e usuários finais. O primeiro deles é
o principal, o serviço sob demanda. Os recursos computacionais são “adquiridos”
conforme a necessidade organizacional ou pessoal, desse modo o hardware e
software na nuvem são automaticamente reconfigurados e realocados. O segundo é
o amplo acesso. Como os serviços estão na nuvem, eles podem ser acessados a
partir de diversos dispositivos como celulares, laptops, PDAs, já que os
sistemas de software clientes, normalmente são leves, como um navegador de
Internet. A terceira característica essencial da computação em nuvem está no
pooling de recursos, que como falado à pouco, é a capacidade da nuvem realoca e
reconfigurar seus recursos para atender a demanda. Por essa razão, é dada aos
usuários, a sensação que os recursos disponíveis são ilimitados e podem ser
adquiridos em qualquer momento e quantidade. Essa elasticidade rápida compõe a quarta
característica essencial. A quinta e última, conforme explicado pelos
estudantes da universidade cearense, aborda o conceito de serviço medido. Como
“o serviço que se usa, se paga”, na Computação em Nuvem é necessário garantir a
qualidade de serviço (Quality of Service - QoS), baseada em acordo de níveis de
serviço (Service Level Agreement - SLA), que fornece níveis de disponibilidade,
funcionalidade, desempenho, faturamento, entre outros.
Então são abordados os modelos
de serviços que compõem os ambientes de computação em nuvem, são três: Software
como um Serviço (SaaS), Plataforma com um Serviço (PaaS), e Infraestrutura como
um Serviço (IaaS).
O SaaS, em geral, são sistemas
de software com propósitos específicos. Nesse modelo o usuário, não se preocupa
com licenças de software, nem mesmo com infraestrutura e plataformas
necessárias para utilização do mesmo, basta apenas acessar a internet, e
utilizar os aplicativos dispostos pela nuvem sem qualquer restrição. Já no
modelo PaaS, o serviço oferecido são as plataformas de alto nível que integram
e suportam os softwares anteriormente descritos no SaaS. Através delas, que os
profissionais de TI desenvolvem sistemas específicos para determinadas demandas
das organizações. São ambientes escaláveis que apresentam algumas restrições em
se falando de tipo de desenvolvimento de software E gerenciamento de banco de
dados. Por fim, os estudantes explicam que o IaaS, é o fornecimento dos
recursos computacionais e toda infraestrutura necessária para tornar possível o
desenvolvimento de plataformas, sistemas operacionais, implantação de
aplicativos e redes de computadores e seus componentes.
O principal protagonista para
todos os serviços estarem disponíveis na nuvem é o provedor, é ele o
responsável por fornecer, gerenciar e monitorar todo ambiente para os
desenvolvedores e usuários finais. Esse assunto vem indicado no tópico papéis na
Computação em Nuvem.
Além das características
essenciais, modelos de serviços, e papéis na Computação em Nuvem, os estudantes
classificam os modelos de implantação de ambientes em nuvem. Entre eles, Nuvem Pública, ou seja, disposta
para publico em geral ou qualquer um que conheça a localização de serviço.
Nuvem privada, local ou remota, apresenta politicas de acesso e é exclusiva para
organizações e empresas. Nuvem Comunidade, compartilhada por diversas empresas
com interesses, objetivos e demandas em comum. E Nuvem Híbrida, composta de
duas ou mais nuvens sendo elas privadas, comunidade, ou publica.
Também é detalhada a Arquitetura
necessária para que exista um ambiente em Nuvem. Basicamente ela é divida em
camadas. A camada-base ou a de mais baixo nível compõe a infraestrutura física,
ou seja, recursos de hardware, desktops, clusters. A camada acima, ou a de
middleware, controla, gerencia e integra, através de um núcleo lógico, a
infraestrutura física às plataformas. Tais plataformas, são interfaces de
sistemas, bibliotecas de programação, ambientes de desenvolvimento. No topo
estão os programas e aplicativos de interesse do usuário final.
Também em detalhes, o artigo aponta
alguns dos principais mecanismo baseados em computação em nuvem como MapReduce/Hadoop,
serviço que oferece transparência de replicação, distribuição e sincronização
na recursos, além das tecnologias já presentes no mundo de TI como a Amazon Web
Services (AWS), o projeto Eucalyptus, o Microsoft Azure, o Google App Engine, e
o Aneka.
Como exemplos de aplicações em
nuvem, os estudantes abordaram os principais no segmento, como webmail, sites e
sistemas de software, e mais detalhadamente o mecanismo do Cloud AV, um
aplicativo Antivírus que utiliza os recursos da nuvem para processamento.
Conforme é claramente
demonstrado no estudo, para disponibilizar e “vender” tecnologia em nuvem, é
necessário prover de diversos mecanismos, soluções, infraestrutura e superar
uma série de desafios e dificuldades. Questões de segurança devem ser devidamente
tratadas para garantir a autenticidade, confidencialidade e integridade. O
gerenciamento de dados precisa ter um desempenho razoável sem comprometer a
consistência dos dados, o que torna os SGBDs um ponto critico na computação em
nuvem, já que não possuem escalabilidade quando vários sítios são considerados.
É necessário ter uma atenção em especial na autonomia dos ambientes, isto é,
mesmo com intervenção humana limitada, alta alternância na carga de
processamento e uma variedade de infraestruturas compartilhadas, hardware e
software dentro de nuvens devem ser automaticamente reconfigurados,
orquestrados e estes disponibilizados para o usuário de forma simples,
compacta, rápida, como uma mensagem única. Outro grande desafio diz respeito na
disponibilidade dos serviços, é preciso utilizar técnicas complexas como
balanceamento de carga dinâmica para impedir atrasos e sistemas indisponíveis.
Também é falado no artigo que como os ambientes de computação em nuvem possuem
acesso público, é imprevisível e variável a quantidade de requisições
realizadas, tornando mais complexo fazer estimativas e garantias de QoS,
portanto, é necessário que tais
ambientes possuam alto desempenho, flexibilidade e escalabilidade. Além disso,
ainda falta técnicas eficazes para descobrir, descrever e compor serviços que
tenham como objetivo o auxilio dos próprios usuários da computação em nuvem. Em relação a custos, também não existe um
padrão único de aplicação aos negócios, o que resulta em falta de precisão nas
cobranças de uso dos serviços da nuvem. A falta de padrão também não está
presente na integração de sistemas de computação em nuvem, que sem dúvidas, é
um aspecto que facilitaria vários processos nas organizações. Por fim, também
existem “gaps” na avaliação dos serviços em nuvem, que poderia ser feita por
métodos mais detalhados e eficiente com o objetivo de melhorar os serviços
contratados.
Os estudantes Flávio R. C.
Sousa, Leonardo O. Moreira e Javam C concluíram e provaram, a partir de todas
características, aspectos, vantagens e desvantagens apresentados, que existe
uma grande tendência da Computação em Nuvem crescer, e que isso já está
acontecendo. E que por essa razão há um grande esforço em se padronizar e
conceituar de forma mais clara e completa esse modelo de tecnologia, visto os
grandes desafios encontrados, o que dá espaço para grandes campos de pesquisa à
fim de tais desafios serem superados e a computação em nuvem, amplamente
utilizada e aceita por todos.
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